quinta-feira, 17 de abril de 2008

sorte

O amor da minha vida veio no mais puro clichê, como quem não quer nada, como se não fosse para sempre. Inútil é explicar as facetas de um sentimento que começou como tinha de ser, com a amizade e o mais puro respeito, sem o menor interesse em virar paixão.

O amor da minha vida não tinha a pretensão de ser. Era para ser profundo, mas não começou como tal. Ele se transformou bem como os sábios dizem que é para ser. Com calma, com amadurecimento e com a mais pura certeza. Com a intensidade certa para não virar paixão. Não apenas isso e nada mais.

O meu amor não é aquele amor rotulado. Não é o amor perfeito que manda rosas quando quer agradar ou quando precisa se desculpar. É aquele amor sereno, que esquece de coisas para mim importantes, mas tem um sorriso que é só seu pra dizer que esqueceu. É aquele que por mais magoada que um dia eu fique – por motivos que só nós mulheres entendemos – vale cada lágrima, cada mágoa que dura apenas alguns segundos, pois ele sabe bem como me fazer esquecê-las.

Meu amor é um misto de doçura e força, de tranqüilidade e agitação. Dá segurança e está comigo em todos os momentos. É aquele amor que você pode esperar uma vida inteira e não encontrar. É por isso que eu agradeço por te ter, meu amor, pois eu tive a sorte de ser encontrada tão cedo pra ser feliz.

3 comentários:

Vera disse...

Ai que lindo!
muito fofo! Só quem conhece vcs pra saber q o amor é verdadeiro mesmo!
Felicidades.
Bjs da dinda

Anônimo disse...

Esse blog é poesia pura e eu sou fã.
Um beijo!!

Anônimo disse...

Que amor!!!
Admiro muito esse amor de vcs...
Sabe que em certos pontos eles são parecidos...Nesse sentido e em outros também, acho que fossem irmãos não gostariam tanto das mesmas coisas, nem teriam idéias tão parecidas.
No sentido de esquecer as coisas importantes pra nós então, são iguais. hehehehehe
Beijos