Quem um dia já se sentiu tão sensível a ponto de chorar em propaganda de margarina? Pois bem, esta semana eu sou a própria manteiga derretida. Perdi a conta de contas vezes me peguei assim, com lágrimas no rosto. E eu acho isso tão injusto... acho chorar um artifício muito feio. Juro. Experimente chorar no meio de uma briga com o marido. Na hora ele vai parar, vai te abraçar, vai esquecer o motivo que há minutos seria tão grande a ponto de ele querer te esganar. È por isso que eu acho injusto. Usar um sentimento (pra mim chorar faz parte de um sentimento maior, mais bonito e intenso, que chega a verter água pelos olhos) para um fim tão sujo: o de ser o “coitadinho” da vez.
As choronas que não me levem a mal, mas enfrentar o problema é necessário. É claro muita gente chora por ser sensível, e não me refiro a isso não. Respeito pra caramba a sensibilidade apurada de alguns. E acho bonito para falar bem a verdade. Só não posso admitir alguém se utilizar disso para fugir de alguma coisa.
Estive analisando as pessoas e as situações. E do fundo da minha enorme experiência analítica e psicanalítica, percebi que eu nunca vou aceitar certas coisas, apesar de entendê-las. Eu não nasci pra Madre Teresa, não to aqui nesse mundão de meu Deus pra julgar ninguém, mas como já dizia um velho ditado “farinha pouca meu pirão primeiro”. Percebi que eu sou como todo mundo e que por isso me preocupo com minhas coisas em primeiro lugar. O que eu ainda não consegui definir no meu processador interno é se eu acho isso o mais acertado. Pode alguém ser tão confusa?
Manias de nós dois
Direto do Diário de Uma Vida a Dois, apropriei-me da lista de manias herdadas da mãe e resolvi deixar aqui a mania que eu sempre detestei e achei que não fosse herdar.
Nunca, eu disse nunca, ficar sem chinelos em casa.
Sabe aquela coisa de mãe, dizendo que faz mal, que vai gripar e tudo o mais? Pois é.
Isso ainda não virou mania do marido, mas cada vez que eu o vejo sem, não perco tempo: Cadê o chinelo? E ele sempre responde algo engraçadinho: Ué, mas ele tava aqui agora mesmo! Ou bravo, apontando o dedo: Chinelos, eu já disse pra vocês que não podem sumir assim...
Eu me acabo com esse marido!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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5 comentários:
Denyse...eu sou chorona!!! hahahaha, e eu choro em brigas de casal, mas meu marido não me abraça, ele fica mais bravo. Acho que ele deve pensar como você.
Concordo com vc no lance da "Madre Teresa", na verdade, acho que às vezes sou "cruel" demais.
Quanto à sua mania herdada, achei o máximo. Minha mãe vivia me mandando calçar o chinelo. Mas essa eu não peguei.
Beijocas
Obrigado pela visita, vim retribuir.
Ih, vou copiar tb as manias de mamy. Já tinha visto lá na Tia Jú, agora com vc, vou ter q pôr as manias de mãe (e de vó) que herdei.
Concordo que chorar pra fugir de situações é p´ssimo, pois nada se resolve, vira uma bola de neve. Mas como o choro tb é um processo químico cerebral, hehehe, eu choro quando fico braba com raiva, etc. Mas ao rolar da primeira lágrima, com dentes cerrados e cara de braba vou logo avisando: "tô chorando mas não fica com pena não. É de raiva." hehehehe
Bjocas, ótimo findi.
Nossa, eu me perdi na conversa pera aí que vou comentar aos poucos. rs.
Nunca chorei em uma situação no serviço, brigando no supermercado, mas choro toda vez que brigo com alguém que amo. Sei lá por que, mas é algo que me magoa profundamente. Às vezes evito o início da briga para não acabar em lágrimas. Não choro para terem dó de mim, pois é a última coisa que preciso, choro mesmo por mágoa, tristeza.
Quanto às manias de mãe, tenho TODAS. hehehehehehe. beijos.
Eu também não consigo andar sem chinelo de jeito nenhum. Fico muito incomodada e da mesma forma que você, fico enchendo o saco do marido pra ele calçar o chinelo. Essas nossas mães...
Beijocas mil.
Vim só avisar.... tô saindo pra academia, hahahaha. Valeu a força DÊ...
Bjocas ótima semaninha.
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